sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Ganhos para a economia do Rio vão muito além das Olimpíadas, e envolvem de construção a petróleo

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Escrito por: Lucianne Carneiro

Em um momento histórico, o Rio de Janeiro foi escolhido como a cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2016. No Brasil, a torcida pelo Rio não foi apenas pelo legado esportivo do evento. A herança para a economia brasileira e, em especial, para o Rio de Janeiro poderá se manter mesmo após 2016. A economia fluminense vai girar com venda e aluguel de apartamentos nas vilas olímpicas, mais venda de combustíveis, vagas extras para porteiros e zeladores. Há mercado cativo até para as empresas que vão desenvolver sistemas de cronometragem. Venda de seguros e mais leitos em hospitais também farão parte do legado.

Como mostra estudo feito pela Fundação Instituto de Administração (FIA), da Universidade de São Paulo (USP), a pedido do Ministério do Esporte, os benefícios se espalha mesmo além dos setores geralmente mais citados, como turismo, comércio e construção civil. Serviços de informação, de intermediação financeira e seguros, serviços imobiliários e aluguel, serviços prestados a empresas, saúde e petróleo e gás estão entre os que também devem registrar incremento nos negócios mesmo depois da cerimônia de encerramento das Olimpíadas.

Rio responderá por mais da metade de ganhos econômicos

O Rio de Janeiro será responsável por 53% dos US$ 51,1 bilhões que serão movimentados até 2027 pela economia do país em função dos Jogos. O montante que será movimentado no Rio chegará a US$ 27,083 bilhões. Considerando apenas o período pós-Jogos, entre 2017 e 2027, a fatia do estado deve ser ainda maior, de 59,5%.

Construção civil

Com grande força de geração de vagas, a construção civil estaria entre os principais beneficiados, ainda que no setor os ganhos se concentrem no período antes dos Jogos. Segundo o estudo da FIA, 40,3% do que será movimentado a mais pela economia entre 2009 e 2016 na Região Metropolitana do Rio vão para a área de construção.

No período pós-Jogos, no entanto, o setor perde participação. Isso ocorre por causa da base de comparação elevada, já que existem investimentos muito significativos nos anos anteriores.

- Os recursos da construção vão para a área de infraestrutura, transporte, hotelaria e os próprios centros esportivos. É um investimentos maciço - aponta o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro (Sinduscon-Rio), Roberto Kauffmann.

Ele estima que sejam gerados 420 empregos a cada R$ 10 milhões investidos em construção civil, incluindo os trabalhadores diretos, indiretos e os induzidos, que são os profissionais que vão trabalhar na operação e na manutenção dos bens construídos.

Leia a matéria na integra: http://moglobo.globo.com/integra.asp?txtUrl=/rio/rio2016/mat/2009/09/30/ganhos-para-economia-do-rio-vao-muito-alem-das-olimpiadas-envolvem-de-construcao-petroleo-767849419.asp

Fonte: moglobo.globo.com

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