Marketing de emboscada é um termo novo, com uma malandragem bem antiga, que tem sido muito pronunciado em épocas de eventos. O termo poderia ser "marketing de malandragem", mas não soaria muito bem. Em um contexto geral, podemos defini-lo como uma estratégia de publicidade de uma marca em um evento, onde a marca não faz parte do grupo de patrocinadores, ou seja, é um penetra que quer tirar proveito da situação.
Um exemplo é a matéria abaixo que retirei na integra do Blog do Rodrigo Mattos:
Fifa investiga sunga exposta de Neymar em jogo da Copa
A Fifa investiga a exposição da sunga de Neymar no jogo entre Brasil e Camarões para saber se ele quebrou regras de marketing da Copa do Mundo. O jogador mostrou sua roupa de baixo, de uma marca diferente do uniforme da CBF, na saída do vestiário e em outras ocasiões.
A federação internacional ficou sabendo do caso por conta de informações da mídia. Por isso, decidiu verificar o episódio. A porta-voz da entidade, Delia Fischer, confirmou a informação, mas não quis fazer comentários enquanto há uma apuração em curso.
Pelo regulamento da Copa do Mundo, um jogador não pode exibir equipamento com mensagem religiosa, políticas, ou slogans publicitários. Só que, para saber exatamente o que é permitido e o que não é, seria necessário ler as regras de marketing da Fifa. Mas a entidade informou que esse documento só está disponível para associações e atletas, ou seja, é impossível consultá-lo.
Como não havia uma marca exposta, isso pode amenizar o fato de Neymar ter exibido a sunga da empresa Blue Man com a bandeira do Brasil. A empresa presenteou os jogadores com a peça de roupa e informou que não foi uma jogada de marketing. Mas teve ganhos com aumento de vendas.
De qualquer maneira, mesmo se houver uma quebra de regras de marketing, não deve haver punições disciplinares para o Neymar. A CBF é responsável por garantir que seus jogadores cumpram esse regulamento. Então, a entidade pode ser advertida pela Fifa.
Pela lei geral da Copa, o marketing de emboscada também pode ser punido com prisão de três meses a um ano. Mas a Fifa não recorrerá a esse tipo de expediente com o craque brasileiro, como já ficou demonstrado após o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, exibir uma jaqueta do Banco do Brasil na tribuna de honra do mesmo jogo.
Não foi a primeira vez que Neymar exibiu uma roupa de baixo em jogo importante. Ele mostrara uma cueca Lupo, que é seu patrocinador, durante partida do Barcelona na Liga dos Campeões.
Fonte: Disponível em: http://rodrigomattos.blogosfera.uol.com.br/2014/06/25/fifa-investiga-sunga-exposta-de-neymar-em-jogo-da-copa. Acesso 24/06/2014.
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